sábado, 20 de janeiro de 2018

O uso de algemas no preso Cabral.

As algemas devem ser colocadas nos pulsos para trás e perfeitamente nos pés de presos em quase todas as circunstâncias. Esta forma é correta para evitar fuga ou reação impulsiva do preso ou até medida de preservação do mesmo.
Aqui, no Rio de Janeiro tem o hábito de não algemar ou algemar somente os pulsos para frente; deixando o preso livre para manobras com os braços e facilidade em correr....
Infelizmente, fugas e até mortes aconteceram no Estado do Rio de Janeiro.
Pois bem: algemar corretamente o preso Cabral com alta pena, com grau máximo de artimanhas, expertise no mundo criminal é apenas algo da normalidade.
O abuso era no Estado do Rio de Janeiro em que ele ficou como príncipe em estabelecimento prisional.
Lembro-me do megatraficante colombiano Pablo Escobar e seu palácio presídio.
Será que o Cabral leu os livros sobre o traficante colombiano?
É lamentável não existir a pena perpétua para crimes similares no Brasil.
O mal que o Cabral e sua organização criminosa fez com a população (falta de insumos médicos, etc.. ) e os servidores do Estado é horrendo. O Estado foi trucidado por uma bactéria chamada corrupção.

PS: A Súmula vinculante 11  do STF não obsta o uso de algemas e sim impõe regras.
Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.


Elisabete Bastos


Nenhum comentário:

Postar um comentário