domingo, 9 de novembro de 2014

Afinal, Juiz é Deus?

Esta semana, lamentavelmente, a mídia noticiou que uma agente de trânsito, no exercício de suas funções, foi execrada por um infringente da leis de trânsito, mas que deu carteirada por exigir tratamento diferenciado em face do seu cargo de juiz.
E mais: a agente de trânsito ingressou contra o magistrado ação de danos morais (ele lhe deu voz de prisão por desacato?).
A servidora municipal no seu exercício da função ao ouvir o bradar do magistrado disse-lhe: - O senhor é Juiz, mas não é Deus.
Em decisão de primeira instância, a servidora pública perdeu a ação e foi condenada a pagar o montante de R$ 5000,00 ao Juiz, este sim teve sua moral arranhada pelo entendimento judicial.
Em recurso de Apelação, os Desembargadores entenderam que a sentença de primeira instância  está corretíssima e manteve a decisão, ou seja, a condenação da servidora pública.
Deboche, acreditam os juiz de primeira instância como os Desembargadores.....
Eu digo: estou envergonhada com a decisão da Justiça!
Como cidadã, desejo que o Conselho Nacional da Magistratura analise e tome providências urgentes em relação ao caso.
Juiz é um cidadão comum, que deve cumprir suas obrigações, como qualquer um e não querer usufruir do cargo para excusar das suas obrigações.